A maçã brasileira foi tema central do III Encontro do Grupo Técnico Eloos Maçã, criado pela companhia Sipcam Nichino. O evento reuniu nos dias 20 e 21 deste mês, na cidade de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, um reconhecido grupo de especialistas, com objetivo de buscar soluções frente a desafios econômicos e fitossanitários da pomicultura.
“Conectamos segmentos da cadeia produtiva para avançar no desenvolvimento da produção de maçãs no país”, ressalta Leandro Alves Martins, engenheiro agrônomo, diretor e marketing e planejamento estratégico da Sipcam Nichino Brasil.
Na ocasião, estiveram em pauta o cenário atual e desafios pertinentes à produção de maçã nas próximas safras, sobretudo após a ocorrência de chuvas intensas e frequentes nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os principais polos nacionais da fruta.
Entre os temas destacados, a doença sarna-da-macieira foi objeto de trabalhos divulgados pelos especialistas Felipe Ferreira Pinto, da Epagri de São Joaquim SC – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – e José Boneti, da Fito, pesquisador e consultor em pomicultura. Já os consultores Fernando Figueiredo e João Zuanazzi abordaram desafios da pomicultura com base na ‘visão de campo’ de cada um deles, nos resultados da última safra e em relatos específicos de setores da cadeia produtiva.
Também pesquisador da Epagri de São Joaquim SC, o especialista Cristiano Arioli tratou do manejo e desafios no controle de pragas da cultura em geral, segundo informa José de Freitas, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino.
“Convidados debateram tendências e expectativas para a pomicultura na safra 2024-25, além de temas atuais como a exportação segura e sustentável da maçã”, complementa Eric Ono, gerente técnico de pesquisa da Sipcam Nichino. Segundo ele, durante dois dias o “Eloos Maçã” trouxe à luz vários estudos relevantes centrados em danos potenciais das doenças sarna-da-macieira, mancha-da-gala, podridão-amarga e cancro-europeu, e das pragas grafolita, mosca-das-frutas, pulgão e cochonilhas.
Portfólio robusto
Conforme Eric Ono, ao longo da reunião a área técnica da Sipcam Nichino apresentou o portfólio da companhia para pomicultura em comercialização no Brasil, além do ‘pipeline’ de tecnologias para a cultura. “Enxergamos a fruta como estratégica ao negócio da Sipcam Nichino. Seguimos investindo em pesquisa e desenvolvimento com vistas à produção sustentável da macieira.”
Eric Ono salienta ainda que a companhia se posiciona entre as líderes na entrega de tecnologias ao produtor de maçã, entre estas os fungicidas Dodex® 450 SC, Echo® 720 SC, Metiltiofan®, o inseticida Trebon® 100 SC “e uma plataforma de bioestimulantes de última geração, para nutrição e vigor de plantas mais produtivas e de melhor qualidade”.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
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