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Novo programa de tratamento para o ‘psilídeo-dos-citros’ movimenta agenda técnica do principal evento da citricultura

Ao final de mais uma Expocitros, a principal feita citrícola do país, realizada na paulista Cordeirópolis, a equipe técnica da Sipcam Nichino celebrou a aceitação de sua nova estratégia para controle do psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), o vetor da doença ‘greening’. Segundo a companhia, o manejo do ‘psilídeo’ ancorado nos ingredientes ativos buprofezina e fenpiroximato mostra-se economicamente viável e agronomicamente eficaz, com indicadores de controle de 80% a 100% de populações do inseto.


A ação combinada desses compostos, ressalta a companhia, foi alvo de apresentações técnicas de órgãos oficiais citrícolas durante a Expocitros. Buprofezina, acrescenta a Sipcam Nichino, é a base do inseticida de marca Fiera®, em lançamento. Já fenpiroximato constitui o principal ativo do acaricida Fujimite®, também do portfólio de tecnologias da companhia para a laranja.


“Fiera® atua por contato e vapor sobre todas as etapas de desenvolvimento do psilídeo. A recomendação é fazer duas aplicações com intervalos de sete dias, nos períodos de maior ocorrência de brotações do pomar, quando há pressão intensa da praga”, orienta Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo. Segundo ele, Fiera® e Fujimite® passaram por estudos conduzidos pelo IAC – Instituto Agronômico, na Estação Experimental Sylvio Moreira, em Cordeirópolis-SP.


Previsão de avanço no ciclo 2024-25

 

Conforme declarou recentemente o especialista Gilberto Tozatti, da Citrus Consulting, a prevalência de preços baixos nos últimos anos, para a caixa de laranja de 40,8 kg, está entre as causas do avanço do greening nos pomares. Baixas cotações da fruta, ele destacou, desmotivaram produtores a investir no controle da doença e muitos deles abandonaram áreas. Esse cenário resultou numa ‘explosão’ do inseto-vetor. Tozatti calcula que na safra em andamento o greening deverá avançar de 38% para, possivelmente, mais de 50% dos pomares do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais.


Dados do Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura, dão conta de prejuízos de até R$ 3,5 milhões, em 2023, registrados em virtude da intensidade da doença em determinadas fazendas.


“O greening representa hoje a principal preocupação do citricultor e causa perdas robustas na produtividade, além de empurrar para cima o preço da laranja. A estratégia de manejo da Sipcam Nichino, corretamente empregada, associada a outras medidas de contenção da doença, tende a reduzir danos e entregar rentabilidade”, finaliza Marcelo Palazim, da Sipcam Nichino.


Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

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